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Read The Girl With The Golden Eyes (2004)

The Girl with the Golden Eyes (2004)

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3.4 of 5 Votes: 2
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ISBN
1419163868 (ISBN13: 9781419163869)
Language
English
Publisher
kessinger publishing

The Girl With The Golden Eyes (2004) - Plot & Excerpts

«A vida é uma singular comédia.» (p. 72)São escritores como Balzac que elevam a prosa ao estatuto de arte e tornam o simples ato de ler num enorme prazer. Foi então pela escrita do autor que me rendi a «A Rapariga dos Olhos de Ouro», mais do que propriamente pelo melodramático romance. Gostei muito do cuidado analítico e do tom crítico com que Balzac nos fala da sociedade parisiense do século XIX (Capítulo I: «Fisionomias Parisienses»), ridicularizando-a e despindo-a de mérito uma vez após a outra. Uma sociedade que acaba por não estar assim tão longe da nossa, como gostaríamos de nos gabar que está. Este Parisiense vive avidamente, obcecado com as aparências, buscando tudo com ferocidade sem se deixar conquistar realmente pelo que quer que seja. Para ele o dinheiro é sinónimo de poder e há que obtê-lo a qualquer custo, tornando-o o preliminar, mas também o próprio intuito, da corrupção. Aqui, ouro e prazer são o senhor universal; e o desejo por um, ou por ambos, acaba por entorpecer os sentidos. «Todos estão identicamente cariados até aos ossos por cálculo, por depravação, por um brutal desejo de vencer, e, sondando-os bem, encontraríamos em todos uma pedra no coração.» (p. 31)Cheio de pontos que merecem uma pausa para reflexão, este livro acabou por me surpreender pela inclusão de tópicos tabu que não esperava encontrar, tais como escravidão sexual e lesbianismo. A precipitação com que me chegou o final - também ele com resoluções que não esperava - acabou por me deixar em ligeiro choque, pairando sobre os últimos parágrafos alguns minutos depois de já terminada a leitura.Com parágrafos grandes e escrita muito trabalhada, o tamanho do livro e o ritmo que adquire no final impediram que a leitura se tornasse aborrecida. Gostei muito e fiquei muito satisfeita com a tradução (Domingos Monteiro - Relógio D'Água) que por vezes tanto prazer no rouba às leituras.

tWhen I find a person, a book, or an author that I find really interesting, I like to investigate to see what THEY found interesting. That is how I eventually came to Balzac. I had just finished reading Sin in the Second City (a fantastic history of a high class brothel in the early days of Chicago), and it mentioned that the Mistresses of the Everleigh club schooled the prostitutes and many lessons focused on Balzac. I thought that I should look into Balzac myself.tHis prose is breathtaking.tThis isn’t even recognized as one of his best works. The series is mind-bogglingly huge, and I just randomly picked this one out because it was on Librivox and I didn’t feel like going to the library to borrow a paperback. I was floored. Every word was perfect, profound, heart rending and true. Oh so so true. Perhaps this sounds ridiculous, but the story was lyrical, and symphony of sights and sounds that just stab at you with a sort of sweet pain.tI read something about him that stated he never stopped revising editions, to the great dismay of his editors. I think it such a shame that I don’t speak or read French, because this work was so beautiful in English, that I cannot imagine its perfection in its original language. It reminds me of the Mark Twain quote “The difference between the almost right word & the right word is really a large matter--it's the difference between the lightning bug and the lightning.”tI fully intend on reading the complete works of Honore de Balzac, and any aspiring writer or lover of the art of literature should invest some time in him.tScintillating is a good word to describe this actual story. It’s full of lust, jealousy, deceit, really powerful chaotic emotion. It’s wonderful. Who needs Desperate Housewives? I’ve got BALZAC!

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Continuo a ripetermi, forse, ma non posso farne a meno: Balzac è davvero uno scrittore straordinario. Con una modernità sconcertante, descrive una Parigi a dir poco infernale nei suoi personaggi e nelle sue dinamiche sociali, al confronto della quale perfino la Londra dickensiana impallidisce. La seconda parte del libro è un po' avventura galante, un po' fiaba Mille e una notte, ma purtroppo con un finale agghiacciante. Se ha scioccato me, nel 2014, immagino le reazioni nel 1830 o giù di lì. La vicenda sembrerebbe inverosimile, e infatti lo stesso autore interviene alla fine per confermare che è accaduta veramente, anche se il finale è ripreso da storie analoghe. Ad ogni modo mi sono trovata ancora una volta immersa nelle sue pagine ed incapace di smettere questo romanzo breve, ma molto intenso.
—Beatrice

As with the other stories I have read from La Comedie Humaine, this is not a review, it's a summary so that I can remember what I've read from this complex collection of short stories and novellas. So BEWARE: IT'S ALL SPOILERSIt's at http://balzacbooks.wordpress.com/2014...
—Lisa

Descrevendo a sociedade parisiense Balzac define seu objetivo - "Deste modo, chegamos ao terceiro ciclo desse inferno, que possivelmente, terá um dia o seu Dante" - Evidente que este Dante é o próprio Balzac. A comédia humana dos parisienses aqui descrita é o mundo dos vivos do Inferno da Divina Comédia de Dante. Não procure nesta novela um roteiro romântico, ficarás frustado. No primeiro capítulo a sociedade parisiense é classificada em círculos sociais que podem muito bem representar nossa sociedade. Nele encontramos o Balzac que se aprofunda na análise das diversas camadas sociais, com suas angústias e ilusões, vidas tragadas no vinho barato dos operários ou nas ilusões dos ricos. Mesmo o leitor mais atento encontrará dificuldade em identificar um relacionamento lésbico, como sugere a capa, entre a menina dos olhos de ouro e sua proprietária. Nos dois últimos capítulos percebe-se o esforço de Balzac em costurar com a linha da criatividade partes de cenários e personagens românticos inverossímeis, mesmo para o mais imaginativo leitor. A Professora Heineberg é uma das melhores tradutoras de Balzac. Faz um grande favor ao leitor quando deixa no Francês original os nomes próprios, ao contrário das demais traduções. A editora presta um relevante serviço ao tornar acessível uma obra como esta. Provavelmente é possível aprender sociologia desconhecendo as Cenas da Vida Parisiense, em particular o primeiro capítulo de A menina dos olhos de ouro, porém não deixará de ser uma perda.
—antonio brito

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